terça-feira, 17 de maio de 2016

Confúcio, Malala, educação e hacking

"Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo."
                                                                                         (Malala Yousafzai)

Confúcio foi um sábio filósofo chinês que viveu em cerca de 551 a.C. Malala é uma garota de origem paquistanesa ganhadora do prêmio Nobel da Paz. O que eles tem em comum com a educação e o hacking em si?





Confúcio prezava muito a educação e tinha a disseminação do conhecimento como filosofia de vida. Para ele o conceito de humanidade deveria ser ensinado para que as pessoas aprendessem a ser altruístas e isso eliminaria grande parte dos problemas que elas enfrentavam. Ele também teve uma vida cheia de dificuldades, chegando inclusive a passar fome. 

O livro acima, 'Confúcio - As lições do mestre', descreve vários pensamentos de Confúcio sobre os mais diversos assuntos. Não se deve confundir esse livro como sendo uma obra sobre o Confucionismo, mas apenas como um livro com frases sábias de Confúcio. Tais frases e pensamentos devem nos levar a repensar nossas prioridades na vida e nosso estilo de vida em si, para vermos se há sabedoria naquilo que praticamos ou vivemos.

Vale citar ainda o filme 'Confucius' que aborda a vida de Confúcio e demonstra as dificuldades enfrentadas por ele.




Sempre que alguém deseja disponibilizar educação e informações às massas, esse alguém sofre consequências. Confúcio é um exemplo clássico, mas há exemplos modernos. Ai chegamos na Malala.

Dificilmente uma pessoa instruída não saberá quem é a Malala.  Mas caso ainda não saiba quem ela é, eu recomendo fortemente o documentário - 'He named me Malala'  - que fala sobre a sua vida, desde a escolha do seu nome até a conquista do prêmio Nobel da Paz.





O Talibã tentou silenciar Malala no Paquistão, mas não conseguiu. Pelo contrário, uma voz perdida nas montanhas do Paquistão se tornou uma divulgadora fortíssima da educação para as mulheres de todo o mundo. 

O filme tenta mostrar Malala como uma garota normal com ideais e força. Mas em mim o filme produziu algo diferente, pois me fez ver Malala como um ser humano diferente. Eu diria que ela é uma espécie de (entidade sobre-humana ?) Gandhi, Madre Teresa ou mesmo Confúcio. Uma pessoa que causa na gente admiração e vontade de escutar, conhecer, conversar e principalmente aprender.

Existiram e ainda existem vários seres humanos assim, mas Malala era apenas uma garotinha quando encarou o Talibã e isso não é coisa para simples corajosos, ou seja, tem de ser muito corajoso pra isso. 

Agora trazendo para a nossa realidade....

O Hacking verdadeiro visa a liberdade de acesso e informação. Defende que o conhecimento seja acessível às pessoas, assim como Confúcio defendia no seu tempo e Malala hoje defende.

E assim como eles tiveram dificuldades para levar o conhecimento às pessoas, hoje, hackers de verdade também encontram forte oposição. No entanto a Internet tem contribuído e muito para a massificação de informações técnicas, mas ainda há necessidade de que conceitos como os defendidos por Confúcio(conceitos morais e éticos) sejam mais aceitos e difundidos no cenário hacker e que mais mulheres sejam aceitas em cenas hackers. 

Nesse contexto, Confúcio e Malala tem muito a nos ensinar.


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