quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

The Artificial Intelligence Revolution and Friendly AI

We don't serve your country
Don't serve your king
Know your custom don't speak your tongue
White man came took everyone.
                       (Midnight Oil - The Dead Heart)

A letra da música acima pode muito bem retratar o que uma AGI(Artificial General Intelligence) pode pensar dos seres humanos caso a singularidade ocorra conforme descrita por Louis A. Del Monte em seu excelente livro - The Artificial Intelligence Revolution: Will Artificial Intelligence Serve Us Or Replace Us.



Esse livro descreve de forma concisa diversos aspectos envolvendo a evolução da inteligência artificial e também reafirma previsões feitas por Ray Kurzweil em seus livros. Em especial destaca a lei dos retornos acelerados e enfatiza as previsões de Kurzweil sobre a singularidade.

No entanto, diferente de Kurzweil que acredita que os aspectos positivos da inteligência artificial irão prevalecer quando a singularidade ocorrer, Louis A. Del Monte pensa diferente e não acredita que a 'friendly artificial intelligence' irá prevalecer. Pelo contrário, ele afirma que um futuro nada amigável para os humanos está por vir, caso não se tomem devidas precauções quanto a isso.

Louis A. Del Monte aborda ainda vários pontos de interesse e eu destaco apenas dois dos muitos pontos que me chamaram a atenção:

  • Máquinas afetivas

Apesar de toda dificuldade existente hoje, é possível que se crie máquinas que tenham sentimentos e expressem algum afeto pelo ser humano. Já existe algo sendo feito nesse sentido. Alguns robôs estão sendo criados e testados para expressarem sentimentos humanos, mas isso não elimina a possibilidade deles criarem problemas. 

No final de 2014, vemos uma notícia de um rôbo que ficou obcecado por uma cientista ao ponto de impedir a saída dela de uma sala. Então, podemos imaginar o que uma inteligência artificial poderia fazer caso sentisse raiva ou ódio.

  • Quem construirá as super-inteligências

O livro destaca bem que provavelmente a construção de SAMs(Strong Artificially Intelligent Machines) virá de um governo ou centros de pesquisas patrocinados por governos. É provável que venha do meio armamentista, já que não raro são eles(os pesquisadores para os meios militares) quem primeiro criam armas.

Mas vale frisar que empresas privadas como o Google tem investido pesado em inteligência artificial, inclusive, o google recentemente contratou Ray Kurzweil e comprou a empresa DeepMind que tinha sido fundada pelo gênio Demis Hassabis. E pode ser que o salto para criar AGI (Artificial General Intelligence) seja um salto para empresas como o google.

Há muitos acrônimos nesse livro que são bem usados para facilitar o entendimento e o contexto em que se aplica. Um deles é SAH que significa 'strong artificially intelligent human' e se refere a humanos com um implante de 'strong-ai' no cérebro. Daí, podemos já visualizar como a leitura desse compêndio é interessante.

E pra finalizar, traduzo a pergunta de capa do livro para reflexão:

- A Inteligência artificial irá nos servir ou nos substituir?





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