sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Teoria da relatividade, paradoxos quânticos e IA

"Qualquer um que não se choque com a Mecânica Quântica é porque não a entendeu."
                                                                                                                    (Niels Bohr)


Quem estuda teoria da relatividade e física quântica sabe que existem paradoxos que são totalmente contra-intuitivos. Não há nem mesmo consenso entre muitos cientistas sobre a veracidade de alguns desses paradoxos. De modo que, perguntamos:

- Conseguirá uma Inteligência Artificial Superior compreender tais paradoxos?






Um livro que aborda bem alguns dos paradoxos que encontramos na teoria da relatividade é o livro de Jucima Peruzzo - 'Teoria da Relatividade - Conceitos Básicos'. Nele, ele apresenta de modo básico, várias equações matemáticas que descrevem pontos da teoria da relatividade especial e também da teoria da relatividade geral.

Alguns dos paradoxos são realmente intrigantes. Vou citar apenas um, o paradoxo do celeiro e da vara.

Nesse paradoxo, uma vara de 10 metros é colocada num celeiro de 5 metros. O que ocorre para que isso seja possível?

- A resposta está na contração do espaço-tempo e no significado do conceito de simultaneidade na teoria da relatividade.

Mas a questão a ser abordada aqui, é que conceitos tidos como 'absolutos' na física clássica, podem ser visto como relativos na teoria da relatividade. De modo que, nos perguntamos:

- Como uma Inteligência Artificial trataria tais questões relativas?

Não resta dúvida, que máquinas podem aplicar cálculos matemáticos de modo eficiente. Mas saberiam elas quando e onde aplicar tais cálculos?

Paradoxos quânticos são ainda bem mais complexos, o que nos leva a raciocinar se as máquinas conseguiriam entender conceitos como 'Gato de Schrödinger', 'Paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen', dentre outros.

Não vejo como uma máquina conseguiria compreender tais conceitos sem ela possuir algum entendimento maior sobre abstrações.

Essas abstrações seriam não apenas matemáticas tais como entender o que denominamos 'infinito' ou mesmo número imaginário, mas sim compreender abstrações tais como o que é real, o que é crença baseada em raciocínio, o que é conjectura, o que é formular pensamentos além do que existe e etc.

As máquinas terão se chegar a um patamar onde elas terão de fazer brainstorms não apenas lógico-operacionais, mas de certo modo, pensar fora da caixa! Serem criativas!

Isso não é uma tarefa nenhum pouco fácil para humanos super-inteligentes e com certeza representará um grande desafio implementar tais recursos e conceitos em Inteligências Artificiais. 



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